Manteigas responde a críticas: "Não lidero movimentos, nem organizei saídas na Assembleia Geral"

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João Diogo Manteigas reagiu este domingo às críticas que lhe foram dirigidas pelos restantes candidatos à presidência do Benfica, assegurando que não esteve envolvido na organização dos protestos ocorridos na Assembleia Geral de sábado.

"Não lidero movimentos, vou às assembleias gerais. Tive o gosto e a lisura de acompanhar o Doutor Mayer a uma AG, tinha medo que se enganasse na porta. Na penúltima vez que Luís Filipe Vieira foi a uma AG apertou o pescoço a um sócio, ontem foi a última e aconteceu o que aconteceu. Noronha Lopes está 50% correto", afirmou o advogado, em declarações à CMTV.

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Manteigas garantiu que a saída de adeptos do Pavilhão da Luz, no momento em que Luís Filipe Vieira se preparava para falar, "não foi orquestrada» por si, mas sim por um grupo que «nem sequer conhecia". O candidato acrescentou que, em conferência com Noronha Lopes e Martim Mayer, os três decidiram permanecer sentados.

"Não fui eu que organizei, não tenho responsabilidade nem direta nem indireta. Não estou aqui para falar do passado. Luís Filipe Vieira foi deposto pelo Ministério Público e Rui Costa vai ser deposto pelos sócios no dia 25 de outubro. Agradeço a relevância que me dão, mas estou preocupado com terça-feira [Chelsea-Benfica]», destacou.

Apesar de admitir que os incidentes «não dignificam o Benfica», Manteigas não se mostrou arrependido com a forma como tudo decorreu. «Quando um sócio tem o direito à palavra, os outros têm o direito de não querer ouvir. Não posso ser responsabilizado pelos atos das outras pessoas. Não vi insultos», sublinhou.

O advogado revelou ainda que, após a saída de grande parte da sala, foi aconselhado por Noronha Lopes a falar com Martim Mayer e que, ao dirigirem-se ao presidente da Mesa da Assembleia Geral, José Pereira da Costa, "surgiu uma situação, mas sem insultos".